sexta-feira, 30 de abril de 2010

Chef Juliana Cestari é entrevistada pela revista Você S/A




A chef Juliana Cestari com seu marido Luiz Otávio Henriques de Abreu e Cristina Roberto, conceituada buffeteira de Brasília, a quem o casal presta acessoria.


A edição 143 da Revista Você S/A, direcionada para todos aqueles que se interessam por carreira, finanças e mercado do país, traz uma reportagem, na qual a jauense Juliana Cestari dá algumas dicas de como proceder para ser um chef doméstico.

Seja chef

Habilidades de gourmet viraram mania entre os executivos. Veja os livros essenciais, as dicas dos profissionais e os acessórios mais desejados por quem curte cozinharSer chef de cozinha está na moda. Os profissionais, como os ingleses Jamie Oliver e Gordon Ramsay, viraram estrelas — os dois fazem sucesso na tevê, assim como Nigella Lawson. Os três estão na lista dos autores mais vendidos da Livraria Cultura, em São Paulo, no assunto gastronomia. Seus livros inspiram os chefs amadores e hoje é comum executivos e empresários reunirem os amigos para encontros gourmet em cozinhas equipadas em casa ou mesmo em eventos empresariais. Veja aqui os conhecimentos básicos para se animar e tentar a vida na cozinha, mesmo que seja apenas em incursões nos fins de semana.

MATÉRIA-PRIMA
Ao comprar ingredientes, o frescor é o mais importante. Dê preferência ao creme de leite fresco, peixes do dia e ervas recém-colhidas. “É bom ter uma pequena horta em casa com manjericão italiano, alecrim, sálvia e salsinha. Dá para cultivar nas floreiras do apartamento”, diz o chef Alessandro Segato, do restaurante La Risotteria, em São Paulo.

Para encontrá-las vá a bons supermercados, onde são vendidos em vasinhos. “É importante escolher ingredientes de qualidade, o que não significa produtos caros, mas selecionados de acordo com a época do ano”, diz Juliana Cestari, chef de Brasília que presta consultoria para restaurantes da região.

KIT DE SOBREVIVÊNCIA
Os acessórios fazem muita diferença no resultado. Um pilão para socar temperos frescos, um bom conjunto de facas, moedor para pimenta e noz-moscada (moída na hora tem mais sabor), balança de precisão e frigideiras antiaderentes são um bom começo. “As de fundo triplo seguram o calor”, diz Juliana. O chef Alessandro acrescenta um descascador e um ralador de legumes ajustável, uma tábua e uma espátula. “Fazem parte do kit de sobrevivência do chef amador. Invista na qualidade”, diz Alessandro.

POUCOS E BONS
Veja aqui acessórios básicos de qualidade para cozinhar bem e bonito

1. Ralador Joseph para legumes com várias espessuras. Pode guardar dobrado. Na Doural, R$ 102
2. Tigela de cerâmica colorida da marca americana Emile Henry. Na Doural, R$ 126,80
3. Batedor de claras de silicone. Não risca os recipientes, não tem atrito com metal e suporta calor. Da marca americana de design Cuisipro. Na Doural, por R$ 79,60
4. Moedor Peugeot de noz-moscada. No Santa Helena, R$ 77,90
5. Pilão e tigela para amassar ervas fresquinhas. No Santa Helena. R$ 174
6. Tábua dobrável: fica mais fácil jogar os alimentos na panela. Na Doural. R$ 147,40
7. Faca de cerâmica. Corte preciso sem perder o fio. Na Utilplast, R$ 126,45
8. Faca grande de aço-carbono. No Santa Helena, R$ 110,90
9. Espremedor de limão emborrachado. Na Utilplast. R$ 88,95
10. Medidores Cuisipro. No Santa Helena, R$ 91,90

Pichadores do Cristo limpam túnel no Rio



Réus confessos da pichação do Cristo Redentor, Paulo dos Santos e Edmar Batista de Carvalho (foto), ajudaram nesta sexta-feira (30) a remoção das pichações do Túnel Novo, que liga Botafogo à Copacabana, no Rio de Janeiro no lançamento do Programa Antipichação da cidade do Rio de Janeiro. O projeto começou com a limpeza da entrada do túnel Novo, em Botafogo, sentido Copacabana, na zona sul da cidade. Estão sendo limpas as duas galerias do túnel e a fachada voltada para a avenida Princesa Isabel, no Leme.
Na ocasião, também foi apresentado novo equipamento para a remoção de pichações com jato de gelo seco.
Além das ações de restauração, o programa, que será levado para outros túneis da cidade, inclui uma operação de repressão aos pichadores que, se forem pegos em flagrante, serão presos.
Como seria bom se fosse lançado um projeto desse estilo em Jaú, o Programa Anti-lixo da cidade de Jaú, que além de campanhas para conscientização de que o lixo deve ser jogado no lixo, punisse exemplarmente aqueles que fossem pegos emporcalhando a cidade, colocando-os para limpá-la. Seria um ótimo exemplo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Flores em Brasília



Brasília tem muitas flores em espaços públicos, especialmente nas rotatórias e nos canteiros centrais das avenidas.
Nas rotatórias é impressionante a variedade e a quantidade de flores, que são trocadas quando começam a ficar feias. A rotatória do Aeroporto é um espetáculo a parte; parece uma tapete colorido.
Ontem passei por uma rotatória completamente coberta por margaridas; margarida, que flor mais antiga, que tínhamos nos nossos jardins e enfeitavam nossas casas, a mesa da professora e em Finados, a última morada dos entes queridos.

Essa foto foi feita nos jardins do Centro Cultural Banco do Brasil e no fundo, em desfoque, pode-se perceber um dos três arcos da Ponte JK, um monumento arquitetônico belíssimo.

As paineiras de Brasília



Brasília tem muitas árvores que enfeitam a cidade com suas flores. São paineiras, espatódias, sibipirunas, flamboyants,além de árvores frutíferas como jaqueiras, mangueiras. Em cada época do ano, um tipo floresce e tinge a cidade com suas cores.
É possível caminhar entre as quadras sob a copa das árvores. Elas não são nativas: no lugar das árvores pequenas e retorcidas do Cerrado foram plantadas outras, altas, que chegam ao último andar dos prédios. “Brasília é a única cidade que tem mais árvores depois de sua construção do que tinha antes”, dizia o arquiteto José Zanine Caldas, que foi professor da Universidade de Brasília (UnB) e morreu em 2001.
No outono, é a vez das paineiras desabrocharem suas flores e encantarem a vista com sua cor rosa, que se espalha pelo chão, que não é um chão de estrelas, mas um chão de flores.
Há uma avenida no Setor Policial em cujo canteiro central há dezenas de paineiras completamente floridas nesta época do ano, proporcionando um espetáculo de cor.
O nome delas por aqui é barriguda, por causa de uma grande saliência que se forma em seu caule, parecendo uma barriga.
Essa avenida deveria se chamar Avenida das Paineiras, como há a Avenida das Jaqueiras, isso porque na capital federal, as ruas e avenidas não têm nome.São identificadas por letras e números
Na foto, uma das paineiras dessa avenida. Ela está cheia de ninhos e por isso dei a essa foto o nome de MATERNIDADE. Pelo formato, presume-se que são de garças, que procuram o alto dessas árvores para construírem seus ninhos.


AS flores da paineira são lindas; têm cinco pétalas rosadas e a borda branca. O chão debaixo das paineiras fica como um tapete, quando as flores caem e o enfeitam.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília, 50 anos.



Em meio a maior crise política da história da cidade, Brasília comemora 50 anos, com muita festa. A mais popular delas começou às 8 horas da manhã de hoje, dia 21 de abril, e se estendeu por todo o dia, adentrou pela noite e não tem hora para acabar.
De badalar de sinos, à Parada da Disney; de desfile de 7000 cavaleiros à show de Milton Nascimento, a Esplanada dos Ministérios recebeu quase meio milhão de pessoas vindas de todos os cantos do Distrito Federal, Goiás e outros estados.
Tudo por aqui faz lembrar o cinquentenário da cidade e não deixa esquecer a onda de escândalos que tornou a cidade o centro das atenções.
Segundo o site UOL "Esvaziada de grandes nomes da política, no cinqüentenário da capital federal, o contato com o público mesmo ficou apenas por conta de Rogério Rosso, novo governador do DF que preferiu não discursar, mas participar de ações como o hasteamento das bandeiras de todos os Estados brasileiros. Participou ainda da largada da 4ª Maratona Brasília de Revezamento até a solenidade realizada pelo Supremo Tribunal Federal para celebrar os 50 anos da instituição na capital federal.
O presidente Luiz Lula da Silva, apesar de estar na capital federal, não compareceu aos eventos do cinqüentenário e foi representado pelo vice, José de Alencar, que se disse contente por ter “sobrado” para ele representar o Palácio do Planalto."

Na foto, a Ponte JK, um dos monumentos arquitetônicos de Brasília, com comprimento de travessia total de 1200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres com 1,5 metros de largura e comprimento total dos vãos de 720 metros.


Todas as fotos de Brasília foram feitas hoje.


Centro Cultural Banco do Brasil, que atualmente recebe quatro exposições: Brasília - Síntese das Artes, dividida em três núcleos: Arte e Utopia; Uma Central de Sonhos e O Sonho Acabou ? Destas, a que mais gostei foi Arte e Utopia, que reúne fotos e poesia sobre obras públicas de Brasília. A quarta exposição - Anita Malfatti - 120 anos de nascimento - expõe 120 obras que compõe o acervo de mais de 70 coleções particulares e de museus, algumas jamais expostas publicamente, abragendo todas as fase de sua obra. Simplesmente maravilhosa; entrar na galeria e ver de perto tantos trabalhos abrangendo todas as técnicas utilizadas pela artista é emocionante.
Além de exposições, o CCBB está exibindo trabalhos de cinema, vídeo, música, teatro e idéias.


A Esquadrilha da Fumaça iniciando um de seus vôos sobre a Esplanada do Ministério, que recebeu mais de 400 mil pessoas para a festa de comemoração dos 50 anos da capital federal, que começou de manhã. Ao fundo a bandeira brasileira, com 280 metros quadrados de área, está permanentemente a cem metros de altura, no alto do mastro plantado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A construção em aço é considerada a maior do gênero no mundo, para bandeiras nacionais.


Esquadrilha da Fumaça sobrevoa a Esplanada dos Ministérios, num 21 de abril de sol e calor.

Aeroporto de Bauru que pertence à Arealva



Vista da região de Jaú - vôo da Gol Arealva/São Paulo.

Conheci nesta semana o tão falado Aeroporto de Bauru e constatei o que muitos têm comentado: ele foi construído na região errada. Em toda a sua volta não há nada mais para ver não ser pastos e algum gado.
Para começar, para se chegar ao aeroporto tem que se fazer uma viagem primeiro pela Rodovia Marechal Rondon em direção à Arealva; depois continuar pela estrada que leva à Arealva e finalmente entrar numa estrada vicinal, construída especialmente para se chegar ao aeroporto.
Depois, está com sua capacidade bem ociosa. Há alguns vôos para São Paulo, Araçatuba e Marília. O aeroporto parece um deserto. Como cheguei duas hora antes do embarque, só havia nos saguões duas vivas almas. Deu até tristeza.
No pátio das aeronaves havia apenas um pequeno avião, nada mais. Uma aridez total. Nunca vi um aeroporto tão vazio.
Pelo que percebi das conversas entre os passageiros que estavam na fila de embarque, ninguém gostou da sua localização.
Uma pessoa que mora em Jaú leva quase uma hora para chegar ao aeroporto; tem que estar lá pelo menos uma hora e meia antes do embarque. Se o vôo não atrasar, em meia hora estará em São Paulo. Até a liberação da bagagem, mais meia hora. Total: 3 horas e meia, a um preço final de por volta de R$ 310,00 por pessoa. Antes desse tempo, um automóvel viajando dentro das velocidades permitidas nas rodovias, já estaria em São Paulo. No caso de viajarem duas ou mais pessoas, se gastaria muito menos indo de carro do que de avião.
Segundo as más línguas, houve interesse político e financeiro em se instalar o aeroporto no local onde está, desprezando-se por essa razão a opção de construi-lo pertíssimo da Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, entre Pederneiras e Bauru, onde funcionava o antigo horto florestal. Um local excelente, ao lado de uma rodovia estadual, local por onde passam ônibus municipais, estaduais e interestaduais e pertíssimo de Pederneiras, que hoje abriga várias empresas de grande porte.
Li em algum lugar que se pretende transformá-lo em um terminal de cargas, para aliviar Viracopos. Se assim for, a região ficará novamente sem um aeroporto, sendo que foram gastos 25 milhões na sua construção.
Os ufanistas dizem que ele foi construído no coração do estado de São Paulo, mas esse coração poderia ter sido deslocado um pouquinho mais para a região de Pederneiras.
Ainda bem que não deram a ele o nome de João Ribeiro de Barros, como queriam. Nosso herói merece uma homenagem maior. Dái a Bauru o que é de Bauru e deixe para o mundo,aquele que é de Jaú.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Museu do Café - Santos



Na semana passada, fui a Santos visitar a antiga Bolsa do Café,hoje Museu do Café. Inaugurada em 1922 para centralizar, organizar e controlar as operações do mercado cafeeiro, na época a principal fonte de riqueza do país, a Bolsa Oficial de Café, em Santos, traduzia-se como arquitetura típica do ecletismo que caracterizou as mais importantes obras do período. Seus idealizadores desejavam construir um monumentos e durante sua construção, não pouparam esforços nem recursos para aquisição de materiais de acabamento de alta qualidade. Cúpulas de cobre, grandes figuras escultóricas, vitrais, mosaicos de mármore, robustas colunatas de granito são expressões de riqueza e prosperidade do ciclo cafeeiro no país e, ao mesmo tempo, representam a materialidade do desejo de converter o edifício da Bolsa no "Palácio do Porto de Santos"


O edifício da Bolsa Oficial de Café passou por restauração, concluída em 1998, realizada pelo Governo do Estado de São Paulo, tornou o prédio um monumento de grandiosa imponência histórica, oferecendo instalações adequadas para o funcionamento do Museu do Café, dentro de uma concepção moderna e versátil.
Nos dias atuais, a imponência arquitetônica da edificação ainda repercute admiração de quem transita pelo centro. Apesar do adensamento urbano ocorrido na região nas últimas décadas, a Bolsa se mantém como o edifício mais suntuoso e emblemático da Baixada Santista.


No dia 12 de março de 2009, o Palácio da Bolsa Oficial de Café foi oficialmente tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e é um monumento que merece ser visitado.

Fotos - Walcestari - Informações retiradas de http://www.museudocafe.com.br/index.asp

Miséria Humana



Sem palavras.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Com quantas linhas se faz uma vida



Esse é o texto que escrevi especialmente para a exposição deste ano do Factvm. Foi um grande orgulho participar, porque sempre admirei o trabalho do grupo e nunca imaginei que um dia poderia fazer parte de uma sua mostra.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A morada da felicidade




A praia é a morada da felicidade e da democracia. Cada um vai como quer, quando quer e fica quanto tempo desejar, fazendo aquilo que mais gosta. É na praia que muitos realizam desejos escondidos, guardado a sete chaves no fundo da alma. A gordinha desfila feliz com seu biquine, sem se importar com o que as amigas diriam se a vissem assim; o solteirão pega a prancha recém adquirida e qual um menino vai de encontro às ondas para que quando vier uma bem grande, se deitar sobre seu sonho e vir dar na areia, empurrado pela água; o casal de aposentados toma sol com os olhos fechados e de mãos dadas, aproveitando o primeiro dia em que definitivamente se mudaram para a praia, um desejo que acalentaram durante toda a vida; o jovem constrói um castelo, guardando apenas para si esse momento mágico, pois se os amigos souberem, será motivo de chacota; o velho tira a camiseta, expondo ao sol sua tatuagem de hena, que seria quase um motivo de sua interdição por parte dos filhos; a mulher se delicia com cada gole da caipirinha, livrando-se da tirania do regime; o homem dorme ao sol, esquecendo-se de todos os problemas que deixou além da porta do seu escritório. Na praia todo mundo é livre e o simples voar de uma gaivota traz a cada um a felicidade de ser, naquele momento e naquele lugar, livre para voar.

Fotos Walcestari - Guarujá, 13/4/10

Surfista na praia do Tombo, Guarujá.

sábado, 10 de abril de 2010

Olhar sobre o Factvm



Algumas imagens das criações das artistas do Factvm.

A exposição ficará aberta até o dia 18, na Galeria de Artes Henrique Pacheco de Almeida Prado, na rua Tenente Lopes.

( escultura de Regina Rapisarda)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Um mimo para Factvm


Eva Gomes de Oliveira e Afonso Caramano, dois grandes escritores jauenses.

Por um fio em abril

Corre a seiva

- Na teia -

Que enleia

No laço

Do abraço

Da arte.


Parabéns Factvm!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Exposição do Grupo Factvm


Foi um sucesso a abertura da exposição do Grupo Factvm. A Galeria de Artes Henrique Pacheco estava lotada, bem como o pátio da Secretaria de Cultura, em cujo espaço se apresentou o grupo Epifania.
Criado em 1997 pela iniciativa de João Pio de Almeida Prado, o Grupo Factvm é formado hoje por cinco integrantes: Rosa Lima Grizzo, Cilene Franceschi, Heloisa Ruiz Pereira, Dacha Capinzaik Franceschi e Regina Rapisarda. O grupo é independente de qualquer empresa ou entidade e nestes 14 anos de existência realizou mais de 17 exposições coletivas.
A proposta inicial era reunir artistas plásticos jauenses e levar o maior número de pessoas a se aproximar da Arte. O grupo sempre contou com artistas plásticos, fotógrafos e arquitetos na montagem e instalação das exposições.
Em 2008, iniciou uma nova e ambiciosa etapa e atores e poetas foram convidados a participar. Neste ano, o Factvm divide espaço com Música, Teatro, Circo, Grafite, Literatura, Arquitetura, reunindo parceiros que comungam a mesma idéia, que é valorizar a arte, o saber artístico. Por isso Abriu em Abril.
Mas, segundo elas, isso é só o começo!
O tema deste ano é Por um Fio e todos os trabalhos foram feitos em cima disso. Cabe a cada visitante encontrar o fio que conduz a exposição, que liga uma obra a outra, que faz do espaço da galeria, uma criação coletiva.

O excelente músico jauense Paulo Zen também participou da abertura da exposição e acompanhou a performance do grupo Circênico.

João Pio de Almeida Prado, artista jauense, o grande idealizador do Factvm, aniversariante do dia 8 de abril.

Os escritores jauenses que participaram da exposição: Afonso Caramano, Eva Gomes de Oliveira, eu, Vera Dadamos e Antonio Fais.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Por um fio o Grupo Factvm Abriu em Abril



O Grupo Factvm (Cilene Franceschi, Dacha C Franceschi , Heloísa Ruiz Pereira , Regina Rapisarda e Rosa Lima Grizzo ) conseguiu neste ano transformar a exposição anual num evento aberto a mais grupos de arte - ABRIU EM ABRIL.
Nesta primeira edição, além da exposição do Factvm, haverá a participação de:
Teatro (Epifania e Circênico), Literatura (com Haicai gentilmente cedido para exposição pela poeta Alice Ruiz e os escritores de Jaú - Afonso Caramano, Antonio Fais, Dirceu Barbosa, Eva Gomes de Oliveira, Sílvia Munhoz, Vera Dadamos, Waldete Cestari), Música (Paulo Zen), Arte do Grafite (Marcelo, Douglas e André), Arquitetura (Chiara Mesquini e Raúl Pabst).
O tema é POR UM FIO e é a mostra do exercício com fios(processo criativo) e parte de trabalhos decorrentes.




http://www.aliceruiz.com.br/

terça-feira, 6 de abril de 2010

João Ribeiro de Barros


No dia 4 de abril, João Ribeiro de Barros completaria 110 anos de idade. No dia 28 próximo, o vôo do Jahu completará 83 anos.
Ele nasceu em Jaú, aos 4 de abril de 1900 nas mesmas terras desbravadas por seu avô paterno, Capitão José Ribeiro de Camargo Barros, um dos fundadores da cidade.Era filho do casal Sebastião Ribeiro de Barros e de D. Margarida de Oliveira Barros, o qual, graças ao seu gesto destemido e patriótico ligado à façanha do filho, imortalizou-se com ele nas páginas da História. Sua mãe teve um papel importantíssimo na realização da epopéia do Jahú.
João Ribeiro de Barros saiu com o hidroavião Jahú de Gênova, na Itália, em 18 de outubro de 1926 e depois de inúmeros reveses, sabotagens, traições, sem ajuda governamental e pousos de emergência em Alicante, Gibraltar e Porto Praia, no arquipélago de Cabo Verde, dali decolou na madrugada do dia 28 de abril de 1927. Chegou ao Arquipélago de Fernando de Noronha por volta das dezessete horas do mesmo dia sem reabastecer. No tanque ainda restavam 250 litros de combustível. No dia 1º de agosto finalmente chegou a Santo Amaro, SP. João Ribeiro de Barros foi o primeiro aviador das três Américas a fazer a travessia aérea do Oceano Atlântico, da África à América do Sul, sem reabastecer e sem apoio marítimo.
Mais informações sobre os vôos transoceânicos do século passado, na página Memória Jauense. deste blog.

Vídeo - Breve relato sobre João Ribeiro de Barros - neste blog em PARA ARRASAR.

sábado, 3 de abril de 2010

Patrimônios de Jauensidade


Busto do jauense Padre Francisco Serra, que durante 46 anos foi pároco da Igreja Matriz de NS do Patrocínio.

Jaú possui patrimônios que foram, são e sempre serão aquilo que melhor representa a jauensidade, um sentimento único de amor à terra jauense, a sua História, a sua gente e as suas coisas. Na página Patrimônios de Jauensidade, vou falar de cada um deles. Entrem no link dessa página, cliquem e saibam quais são eles.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Igreja Matriz de NS do Patrocínio de Jaú


Matriz enfeitada para as cerimônias da Semana Santa


A Igreja Matriz de N S do Patrocínio de Jahu, inaugurada em 1901, além de ser um templo religioso, é ícone da cidade, ponto de referência, monumento arquitetônico, local de visitação de turistas, orgulho de todos que amam Jaú, sendo ou não jauenses. Ela faz parte da paisagem e pode ser vista de vários pontos da cidade.




Patrocínio vem do latim “patrociniu” e significa: amparo, auxílio, proteção. A devoção a Nossa Senhora do Patrocínio foi introduzida no Brasil pelos portugueses, ao longo de vários séculos. Por isso, a Virgem é representada de diferentes formas em cada época. As imagens mais comuns mostram a Mãe de Deus em pé com o Menino Jesus nos braços, segurando na mão direita um cetro, símbolo de seu poder diante de Deus e dos homens.
A imagem de NS do Patrocínio, foi talhada em Itu no século XIX, quando Jaú ainda era um povoado, por ordem de Bento Manoel de Moraes Navarro,seu devoto, que a fez transportar através de um banguê (em braços de escravos) até Jaú. É esculpida em cedro vermelho com olho de vidro e conservados até hoje as cores originais, mede um metro mais ou menos de altura e pesa ao todo 60 quilos. É o único documento-monumento testemunho da fundação da cidade.
Ao que parece em 1915 um vigário que não tendo a justa compreensão do valor histórico que representava para Jahu essa imagem, substituiu-a no altar-mor da nossa Matriz por outra mais moderna e que lhe parecia mais bonita, relegando aquela para um quarto de despejos na Matriz. Dali ela foi levada pelos fiéis para a Igreja de Santo Antonio. Por volta de 1950, o prefeito Osório Neves manda então retira-la da Igreja e traze-la para colocá-la no saguão da Prefeitura Municipal.
Mais tarde a imagem deixou a Prefeitura e foi levada para o Museu Municipal, dali voltou para Igreja Matriz onde se encontra até hoje.



O órgão da igreja está situado no coro, ao qual se chega através de uma escada.
Foi encomendado na Alemanha por Joaquina de Almeida Prado e Coronel Lourenço Avelino, em respeito a vontade do Major Francisco de Paula Almeida Prado um grande órgão. Este, chegou em 1915 e era um dos maiores que tinha chegado à São Paulo e ao Brasil. A doação foi recebida festivamente pela cidade.
Assim noticiou o Commercio do Jahu no dia 28 de setembro de 1915:
“O grande orgam” Domingo foi inaugurado às 8 horas, o grande orgam offerecido à matriz, pela exma. Sra. D. Anna Joaquina de Almeida Prado e coronel Lourenço Avelino de Almeida Prado. A essa hora o revmo. Cônego Bento Monteiro do Amaral, digno e zelozo vigário da parochia, revestido de pluvial roxo e assistido de 4 eclesiasticos dirigiu-se ao coro e ahi foi solennemente benzido o orgam, servindo de paraninmplhos os generosos doadores. Logo em seguida o maestro Azzi tocou um hymno especialmente composto para este dia. (...)
Depois de discorrer sobre as bellas artes e da influencia que sobre ellas exerceu e exerce a Egreja Catholica, referuiu-se à magestosa egreja do Jahu e num rasgo de eloqüência descreveu a sua architectura gothica, as suas ogivas, as suas arcarias, as cores vivas dos seus vitraes, os seus altares, os seus púlpitos etc. Faltando então, como complemneto, um grande orgam, que é no dizer do illustre sacerdote – a voz da Egreja.”


Mais informações sobre a história da Matriz neste blog, no link Memória Jauense, em Páginas.

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* FOTOS DA MATRIZ EM http://walcestari.multiply.com

Amauri Rene e Mir de Oliveira - Natal de 2009 - Trecho de Nessun Dorma