sexta-feira, 30 de julho de 2010

Os esplendorosos ipês amarelos

Ontem, dia 29 de julho, fui até a estrada da Fazenda Morro Vermelho procurar os ipês amarelos, que começaram a florescer . Segundo informações do engenheiro agrônomo José Maurício Murgel, percebe-se que foi o início da floração, porque não há flores no chão.
Segundo apurei, os ipês abaixo são da fazenda Jataí. Aproveitei e fiz umas outras fotos das fazendas que também se encontram nesse caminho.
Jaú, a cidade e a zona rural, tem belezas que merecem ser mostradas para que todos vejam o quão bela é nossa terra e o quanto a devemos amar e cuidar dela.



Vem,
Tira os sapatos
E os apertos
Da alma.

Vem devagar
Como um sussurro
Um bailar de asas
No ar.

Vem, vem...
Deixa os vestidos
E as quimeras
Nos portais
Lá atrás.

Vem
Que a magia
Por fim, espera
Para envolver-te
Em minhas flores amarelas...
( poema de Eva Gomes de Oliveira, especialmente para ilustrar as fotos dos ipês)















domingo, 25 de julho de 2010

VA PENSIERO

Visitando recentemente a Província Autonôma de Trento pude perceber o sofrimento porque que o povo passou durante o tempo em que esteve sob o domínio do Império Austro-Húngaro,tempo em que houve a imigração em massa para vários países, inclusive o Brasil. Isso aconteceu no século 19.
Nabucco, uma das primeiras óperas de Verdi, (3ª) estreou em 1842 no La Scala de Milão. A história fala sobre judeus escravizados na Babilónia e era particularmente significativo para o povo italiano.
Vendo tudo o que vi, os relatos, os museus, as histórias, os depomentos, tenho certeza de que essa ópera é uma metáfora: não são os judeus escravizados, mas sim o povo italiano do Trentino, subjugado pelos estrangeiros e submetidos às suas regras, às suas leis, ao seu modo de ser.
Naquela época, a Itália não era a nação soberana que é hoje, era dividida em cidades-estados que eram controladas por forças estrangeiras.
Os austríacos controlavam o norte da Itália, os Bourbons governavam em Nápoles e o Papa detinha o poder em Roma e nos Estados Papais. O sentimento patriótico era grande e o movimento Risorgimento adotou Verdi como defensor (risorgimento significa, literalmente, ressurgimento, renascimento).
No famoso coro "Va, pensiero", os escravos hebreus refletem com pesar sobre sua amada terra natal; era a expressão perfeita de nacionalismo e ainda é tocado em ocasiões nacionais até hoje.

Va Pensiero
Va', pensiero, sull'ali dorate.
Va', ti posa sui clivi, sui coll,
ove olezzano tepide e molli
l'aure dolci del suolo natal!
Del Giordano le rive saluta,
di Sionne le torri atterrate.
O mia Patria, sì bella e perduta!
O membranza sì cara e fatal!
Arpa d'or dei fatidici vati,
perché muta dal salice pendi?
Le memorie del petto riaccendi,
ci favella del tempo che fu!
O simile di Solima ai fati,
traggi un suono di crudo lamento;
o t'ispiri il Signore un concento
che ne infonda al patire virtù
che ne infonda al patire virtù
al patire virtù!

Da ópera nabucco de verdi
Vá, pensamento, sobre as asas douradas
Vá, e pousa sobre as encostas e as colinas
Onde os ares são tépidos e macios
Com a doce fragrância do solo natal!
Saúda as margens do jordão
E as torres abatidas do sião.
Oh, minha pátria tão bela e perdida!
Oh lembrança tão cara e fatal!
Harpa dourada de desígnios fatídicos,
Porque você chora a ausência da terra querida?
Reacende a memória no nosso peito,
Fale-nos do tempo que passou!
Lembra-nos o destino de jerusalém.
Traga-nos um ar de lamentação triste,
Ou o que o senhor te inspire harmonias
Que nos infundam a força para suportar o sofrimento.

O vídeo que se encontra neste link
http://www.youtube.com/watch_popup?v=4BZSqtqr8Qk
é simplesmente fantástico. Não deixem de ver.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

TOUR DE FRANCE

O Tour de France ou simplesmente Tour, é uma competição ciclística por etapas disputada anualmente no mês de Julho. O percurso é composto de mais de 3000 km de estradas irregulares e montanhosas que, de uma certa maneira, representam uma volta na França.

O Tour de France é o mais prestigiado dos três Grand Tours do calendário ciclístico na Europa; os outros são o Giro d'Italia (Giro) e a Vuelta a España (Vuelta).
A nonagésima sétima edição da Tour de France, a mais tracional competição ciclística realizada na França teve início com um prólogo de 8 km dia 3 de julho, e terminará no Champs-Elysées em Paris, dia 25 de julho.
A largada aconteceu na cidade de Roterdam, na Holanda seguida de três etapas na Bélgica


Segundo a Wikipedia, "O percurso será de 3.640 km, divididos em um prólogo e vinte etapas. Os 198 ciclistas percorrerão passarão por três países, em 23 dias.
Características das etapas
1 prólogo
9 etapas com percurso plano,
6 etapas de montanha,
4 etapas acidentadas,
1 prova contra-relógio individual.
Peculiaridades da corrida
3 chegadas em montanha
2 dias de descanso,
51 quilômetros de prova contra-relógio individual.
As três primeiras etapas passam pela Holanda e Bélgica em rotas desenhado para reproduzir algumas características dos clássicos da Primavera, incluindo sete setores de paralelepípedos, totalizando 13,2 Km, a maior distância de paralelepípedos no Tour desde 1983. Existem seis etapas de montanha, três delas terminando em subida, e no ano do 100º aniversário da sua primeira inclusão no turismo, a ênfase é sobre os Pirinéus, com duas subidas do Col du Tourmalet.

Algumas fotos impressionantes da primeira da metade da corrida, postada na internet no dia 16 de julho.
( link sugerido por email por José Eduardo Boaventura, para todos os que gostam de fotografia )
O ciclista Lance Armstrong.
Christian Vandevelde dos Estados Unidos, continua a prova depois de uma queda. Dia 5 de julho
Ciclista recebe atendimento médico depois de uma colisão, no dia 5 de julho.
Cmapos de Montargis, França, no dia 8 de julho. O australiano Cadel Evans corre na chuva no dia 5 de julho.
O britânico Mark Cavendish chora no podium após vencer o quinto estágio da corrida, no dia 8 de julho.
O ciclista de Luxemburgo Andy Schleck é refletido nos óculos do espanhol Alberto Contador
Entre Chambery e Gap, no dia 14 de julho, no décimo estágio da corrida.
O ciclista francês Damien Monier cruza o final do estágio nono, no dia 13 de julho.
Berloques no pescoço do belga Francis De Greef , no dia 13 de julho.
Lance Armstrong é borrifado com água por uma fã, no dia 11 de julho.

Sudeste da França, campo de girassóis.
Campo de flores ( lavanda) de flores, no dia 5 de julho

As fotos acima e mais fotos estão em http://www.boston.com/bigpicture/2010/07/2010_tour_de_france_-_part_i.html

PARECE LOUCURA, MAS NÃO É - O sorvete de baunilha e a GM


Há algum tempo recebi esse texto e achei-o fantástico. Agora, minha amiga Eugenita Anzini o enviou novamente. Leiam, vale a pena.

O Sorvete de Baunilha e a GM.

Olhem como qualquer reclamação de um cliente pode levar a uma descoberta totalmente inesperada do seu produto. Parece coisa de louco, mas não é.

Esta é a moral de uma história que está circulando de boca em boca entre os principais especialistas norte-americanos em atendimento ao cliente.

A história ou "causo", como está sendo batizada aqui no Brasil, começa quando o gerente da divisão de carros da Pontiac, da GM dos EUA, recebeu uma curiosa carta de reclamação de um cliente. Eis o que ele escreveu:

"Esta é a segunda vez que mando uma carta para vocês, e não os culpo por não me responder. Eu posso parecer louco, mas o fato é que nós temos uma tradição em nossa família, que é a de comer sorvete depois do jantar. Repetimos este hábito todas as noites, variando apenas o tipo do sorvete, e eu sou o encarregado de ir comprá-lo.

Recentemente comprei um novo Pontiac e desde então minhas idas à sorveteria se transformaram num problema. Sempre que eu compro sorvete de baunilha, quando volto da loja para casa, o carro não funciona . Se compro qualquer outro tipo de sorvete, o carro funciona normalmente.

Os senhores devem achar que eu estou realmente louco, mas não importa o quão tola possa parecer minha reclamação. O fato é que estou muito irritado com meu Pontiac modelo 99".

A carta gerou tantas piadas do pessoal da GM que o presidente da empresa acabou recebendo uma cópia da reclamação. Ele resolveu levar a sério e mandou um engenheiro conversar com o autor da carta.

O funcionário e o reclamante, um senhor bem-sucedido na vida e dono de vários carros, foram juntos à sorveteria no fatídico Pontiac.

O engenheiro sugeriu sabor baunilha para testar a reclamação e o carro efetivamente não funcionou. O funcionário da GM voltou nos dias seguintes, à mesma hora, e fez o mesmo trajeto, e só variou o sabor do sorvete. Mais uma vez, o carro só não pegava na volta, quando o sabor escolhido era baunilha.

O problema acabou virando uma obsessão para o engenheiro, que passou a fazer experiências diárias, anotando todos os detalhes possíveis, e depois de duas semanas chegou a primeira grande descoberta.

Quando escolhia baunilha, o comprador gastava menos tempo, porque este tipo de sorvete estava bem na frente. Examinando o carro, o engenheiro fez nova descoberta: como o tempo de compra era muito mais reduzido no caso da baunilha em comparação com o tempo dos outros sabores, o motor não chegava a esfriar. Com isso os vapores de combustível não se dissipavam, impedindo que a nova partida fosse instantânea.

A partir deste episódio, a Pontiac mudou o sistema de alimentação de combustível e introduziu a alteração em todos os modelos a partir da linha 99. Mais que isso, o autor da reclamação ganhou um carro novo, além da reforma do que não pegava com sorvete de baunilha.

A GM distribuiu também um memorando interno, exigindo que seus funcionários levem a sério até as reclamações mais estapafúrdias, " porque pode ser que uma grande inovação esteja por atrás de um sorvete de baunilha" diz a carta da GM.

Isso serve para as empresas nacionais que não tem o costume de dar atenção a seus clientes, tratando-os até mal. Com certeza esse consumidor americano comprará um outro Pontiac, porque qualidade não está dentro da empresa, está também no atendimento que despendemos aos nossos clientes."

terça-feira, 20 de julho de 2010

ELEIÇÕES À VISTA

O Brasil se prepara para as eleições e em Jaú, a corrida por uma vaga nas câmaras estadual e federal já começou. E começou mal. Pelo número de candidatos da cidade, mais uma vez ninguém será eleito.
Muitos se perguntam o que leva uma pessoa, muitas vezes com muito pouca experiência política, a se candidatar a uma vaga ? Imposição do partido ? Busca de status ? Forças ocultas ? Amor à cidade e vontade de trabalhar por ela?
Este último é o primeiro argumento utilizado por essas pessoas que demonstram exatamente o contrário: que não amam sua cidade. Se a amassem e quisessem realmente fazer alguma coisa por ela, tinham mais é que fazer uma auto-crítica e reconhecerem que não têm chance nenhuma de serem eleitos, porque são praticamente ilustres desconhecidos - ou pouco conhecidos - e só vão atrapalhar aqueles que poderiam ser eleitos, porque já vêm de uma trajetória política, cujos méritos não cabe aqui discutir.
Ter um deputado estadual e um federal é muito importante para a cidade, porque por menos que eles consigam, alguma coisa sempre virá. Não se deve esquecer que a força de um deputado para conseguir verbas para seus eleitores, não é coisa fácil não. Por isso, tudo o que vier, é lucro.
Muitos dizem categoricamente que não vão votar em nenhum candidato de Jaú. Pra que isso? Vão dar seu voto para gente de fora, que certamente não irá fazer nada mais por nossa cidade, do que fariam os daqui. Parece que há um preconceito contra candidatos da terra !
É hora de pensar, raciocionar e votar naqueles que têm realmente chance de se elegerem. Os que não têm e mesmo assim insistem em sua candidatura, deveriam ter um pouco mais de juízo, deixar de lado as vaidades e "imposições partidárias" e pensar na cidade.
Consenso é uma palavra que não existe no vocabulário dos políticos jauenses. Há quatro anos, um grupo de voluntários trabalhou muito para que houvesse um candidato para cada câmara e batalhou para que alguém fosse eleito. Foram meses de trabalho e finalmente se conseguiu eleger um deputado federal. Estadual, por pouco. Se aqueles que não tinham chance tivessem renunciado à candidatura, estaríamos há quatro anos com representante na câmara estadual.

Sem união e mudança de atitudes, passaremos mais uma eleição em branco. Quando será que os políticos jauenses tomarão juízo?
Consenso ? Pra quê ? A cidade que se lasque.
Ah ! apenas uma observação: o partido do deputado federal eleito ( ele também trabalhou pelo consenso ) também não pensou em consenso e lançou seu candidato à estadual. O que dizer disso ?

Voltei !!!!!!!

Amigos
Depois de 50 dias sem postar neste blog, voltei.
Durante todo esse tempo postei no meu outro blog, que fiz especialmente para a viagem à Itália que fiz com um grupo de 42 pessoas.
Foi uma viagem maravilhosa e quem quiser saber detalhes, é só acessar
http://amigosnaitalia2010.blogspot.com
Um abraço a todos.

Assis. Ao fundo a Basílica de São Francisco.