Olhar amigo

O olhar do amigo sobre as coisas do mundo.

Cortar o mal pela raiz

J.H. Teixeira (por email)

Fico indignado com o que está acontecendo neste meu país. Um homem que teve um governo marcado pela maior série de escândalos que se tem conhecimento na história, está concluindo os seus oito anos à frente do cargo com uma popularidade em torno de 80% e vai, pelo menos tudo caminha para isso, eleger um poste para sucedê-lo. E ele dá risada de tudo, faz galhofa, tripudia sobre os adversários e sobre a legislação.

Que fenômeno é esse? Só pode ser de um país onde a população é completamente alienada. Parece que a grande maioria do povo está como que hipnotizada por esse homem de bravatas, que um dia, ainda jovem, perdeu um dedo numa máquina, nunca mais teve trabalho com registro em carteira, também não procurou se aprofundar nos estudos, mas chegou a presidente da República.

Se não fosse uma nação de maioria alienada, esse homem já teria perdido o cargo no primeiro mandato, quando estourou o escândalo do mensalão. Mas nada: vieram aloprados, dólares na cueca, súbito enriquecimento do filho dele, tantas coisas, e ele continua lá, inatingível. Rindo de todos nós, a minoria, que sabemos de todos os seus escândalos.

Transformou-se como um novo padre Cícero do nordeste, por causa de um programa assistencialista que foi criado pelo seu antecessor, mas que ele ampliou. Virou um novo pai dos pobres.

Esses oito anos desse governo aprofundaram no Brasil a já disseminada impunidade. Se lá ele faz e não acontece nada, então também posso fazer aqui. Aprofundou-se a falta de responsabilidade e de respeito pelas pessoas e pelas coisas. Virou um vale tudo. Institucionalizou-se a Lei de Gerson.

É bom que se diga que se esse homem conseguiu melhorar alguma coisa economicamente falando neste país, os méritos não são só dele. Ele apenas administrou uma situação que seu antecessor havia deixado. Popularmen te falando, o governo de FHC fez a cama e ele deitou.

Agora, rindo e escarnecendo de seus adversários, transgredindo a lei e fazendo campanha para a sua candidata o tempo todo, ele quer nos impor uma presidente que nunca foi nem mesmo vereadora. Nunca disputou nenhum cargo eletivo. Ela foi sim guerrilheira, que pegou em armas e roubou para financiar a instalação do comunismo no Brasil. Felizmente não conseguiu. Isso tudo aquele povo que o idolatra como a um padre Cícero não sabe. Ou não quer saber.

Pensem os senhores: eleita a candidata que ele está nos impondo, em 2014 ele volta. Ou alguém dúvida disso? Voltando, será reeleito em 2018, porque essa onda de ignorância tenderá a aumentar. Significa que teremos que ficar com essa gente nos governando pelo menos até 2022. Eu não mereço isso. Você não merece isso. O Brasil não merece isso. O ideal seria cortar o mal pela raiz agora. Mas, infelizmente, pelo que estou vendo.... Eu faço parte daqueles 4% das pesquisas de aprovação de governo.


Uma vergonha chamada “taxa de conveniência”
Vai acontecer durante três dias de outubro na cidade de Itu, a 70 km de São Paulo, mais uma daquelas tentativas de se reeditar o Festival de Música de Woodstock. Os ingressos para o SWU (Starts With You) já estão à venda há um mês. E, mais uma vez, os consumidores são enganados com a vergonhosa “taxa de conveniência”. O site do evento traz o botão “Garanta o seu Ingresso”. Na cidade de São Paulo, o SWU apresenta 12 postos de venda. Há um único posto com venda sem taxa (um segundo funcionou por apenas nove dias) e outros onze (!!!) que cobram taxa de conveniência. Essa taxa nada mais é que uma forma disfarçada de ágio. É o cambista oficial. A conveniência é para quem vende, e não para quem compra.

Mas como funciona esse único posto do SWU sem taxa? Na quinta-feira passada, uma funcionária da loja Made in Brazil de Moema encerrou as vendas uma hora e meia antes do horário marcado no site (19h30) sem nenhum motivo justificado. Cerca de 30 jovens tiveram que voltar para casa sem os ingressos. Quem manda querer pagar o preço certo das coisas? Isto é para vocês aprenderem!

Eu mesmo fui vítima dessa roubalheira na semana passada. Resolvi comprar ingressos para o show de Adriana Partimpim no HSBC-Brasil (uma das piores casas de espetáculo do mundo). Fui até uma loja credenciada na Teodoro Sampaio, em Pinheiros. Enfrentei trânsito, perdi minha hora de almoço, paguei estacionamento e ainda tive que morrer com uma sobretaxa de 18% sobre o valor dos ingressos. Por três ingressos, paguei um adicional de 37 reais. Conveniência de quem mesmo?

A tradução de SWU é ”Começa com Você”. O Procon ou o Ministério Público poderiam se apropriar desse slogan, não? Marcelo Duarte
( enviado por Biá - Biasetti - por email )

Brasileiro reclama de quê?
enviado por email por Susie Seidenari.

O brasileiro é assim:
1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
5. - Fala no celular enquanto dirige.
6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7. - Pára em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8. - Viola a lei do silêncio.
9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas
desculpas.
11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao
trabalho.
13. - Faz " gato " de luz, de água e de tv a cabo.
14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado,
muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de
renda para pagar menos imposto.
16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através
do sistema de cotas.
17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10
pede nota fiscal de 20.
18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se
fosse pouco rodado.
21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são
pirata.
22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da
roleta do ônibus, sem pagar passagem.
24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como
clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que
recebe das empresas onde trabalha.
28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que
ainda não foi inventado.
29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o
fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes
não devolve.
E quer que os políticos sejam honestos...
Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?
E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma
mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo!
Espalhe essa idéia!
"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os
nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores
(educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso
planeta, através dos nossos exemplos..."
A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

As vantagens adquiridas quando se chega a uma certa idade:
enviado por Irene Tostes Melo, por email.


1. Os seqüestradores não se interessam mais por você.
2. De um grupo de reféns, provavelmente será um dos primeiros a ser libertado.
3. As pessoas lhe telefonam às nove da manhã e perguntam: 'te acordei?'
4. Ninguém mais o considera hipocondríaco.
5. As coisas que você comprar agora não chegarão a ficar velhas.
6. Você pode, numa boa, jantar às seis da tarde.
7. Você pode viver sem sexo, mas não sem os óculos.
8. Você curte ouvir histórias das cirurgias dos outros.
9. Você discute apaixonadamente sobre planos de aposentadoria.
10. Você dá uma festa e os vizinhos nem percebem.
11. Você deixa de pensar nos limites de velocidade como um desafio.
12. Você pára de tentar manter a barriga encolhida, não importa quem entre na sala.
13. Você cantarola junto com a música do elevador.
14. A sua visão não vai piorar muito mais.
15. O seu investimento em planos de saúde finalmente começa a valer a pena.
16. As suas articulações passam a ser mais confiáveis do que serviço de meteorologia.
17. Seus segredos passam a estar bem guardados com seus amigos,porque eles os esquecem.
18. 'Uma noite e tanto', significa que você não teve que se levantar para fazer xixi.
19. Sua mulher diz 'vamos subir e fazer amor', e você responde: 'escolha uma coisa ou outra, não vou conseguir fazer as duas!'.
20. As rugas somem do seu rosto quando você está sem sutiã.
21. Você não quer nem saber onde sua mulher vai, contanto que não tenha que ir junto.
22. Você é avisado para ir devagar pelo médico e não pelo policial.
23. 'Funcionou ', significa que você hoje não precisa ingerir fibras.
24. 'Que sorte!', significa que você encontrou seu carro no estacionamento.
25. Você não consegue se lembrar quem foi que lhe mandou esta lista.


HOMENS SÃO OS VERDADEIROS AVIÕES
Enviado por email por José Maurício Murgel

O Homem, até os 20 anos:
Avião de Papel.
Apenas vôos rápidos, de curto alcance e duração.

Dos 20 aos 30:
Caça Militar.
Sempre a postos, 7 dias por semana. Ataca qualquer objetivo. Capaz de executar várias missões, mesmo quando separadas por curtos intervalos de tempo.

Dos 30 aos 40:
Aeronave Comercial de Vôos Internacionais.
Opera em horário regular. Destinos de alto nível. Vôos longos, com raros sobressaltos. A clientela chega com grande expectativa; ao final, sai cansada, mas satisfeita.

Dos 40 aos 50:
Aeronave Comercial de Vôos Regionais.
Mantém horários regulares Destinos bastante conhecidos e rotineiros.
Os vôos nem sempre saem no horário previsto, o que demanda mudanças e adaptações que irritam a clientela.

Dos 50 aos 60:
Aeronave de Carga.
Preparação intensa e muito trabalho antes da decolagem. Uma vez no ar, manobra lentamente e proporciona menor conforto durante a viagem.
A clientela é composta majoritariamente por malas e bagulhos diversos.

Dos 60 aos 70:
Asa Delta.
Exige excelentes condições externas para alçar vôo. Dá um trabalho enorme para decolar e, depois, evita manobras bruscas para não cair antes da hora
Após aterrissagem, desmonta e guarda o equipamento.

Dos 70 aos 80:
Planador.
Só voa eventualmente e com auxílio. Repertório de manobras extremamente limitado. Uma vez no chão, precisa de ajuda até para voltar ao hangar.

Após os 80:
Modelo Antigo.
Só enfeite.




CHEGANDO AOS QUARENTA
Plínio Sgarbi

arrebento a casca dos trinta
com alguns pêlos brancos
entro para fase dos "entas"
neste plano, a vida
exige e sustenta
encarar de costas
o exame da próstata
diminuir as doses no copo
baixar a taxa de colesterol
eliminar o teor dos cigarros
com requinte
cuidar da barriga
e namorar a menina de vinte




Covardes e irresponsáveis
Euripedes Martins Romão


Desde há muito tempo a corrupção existe no meio político e aqui no Brasil o povo não percebe a gravidade deste crime, e o fato em si, assim como seus autores, acabam virando motivo de piadas e chacotas. A frase que melhor define este estado de coisas é a famosa “rouba, mas faz”. Ninguém se lembra que ele está ali para fazer, sem roubar e é muito bem pago para fazê-lo.
Chegamos a um ponto que chamar político de ladrão e corrupto não os ofende mais, eles se aperfeiçoaram e estão cada vez mais ousados. Penso que atingiram o ápice com o caso dos mensalões onde o poder Executivo corrompeu o Poder Legislativo para que este aprovasse os projetos daquele, e o terceiro poder da República fez vistas grossas e ninguém foi punido como a população esperava e desejava. Não é bem com esta harmonia que os três poderes da democracia brasileira devem conviver.
Sugiro que deixemos de chamar estas pessoas de corruptos e ladrões e passemos a chamá-los de covardes e irresponsáveis. Esta sugestão baseia-se nos últimos acontecimentos no Brasil e em países vizinhos. No primeiro dia deste ano aconteceu uma tragédia em Angra dos Reis, morreram quase 50 pessoas; ainda em janeiro e fevereiro foi a vez de São Paulo, chuvas que caíram em grande intensidade provocaram perto de cem mortes na capital e interior; em abril novamente as chuvas assolaram o Rio de Janeiro, baixada fluminense e Niterói, causando mais de 300 mortes, agora é a vez do nordeste, está apenas começando e já reportamos mortes na Bahia e em Sergipe. Até o final do ano chegaremos facilmente a mil vidas perdidas nestas tragédias anunciadas. Estes fatos não são isolados e nem são acidentes, são frutos da covardia e irresponsabilidade da classe política brasileira.
Todas estas mortes ocorreram com moradores de áreas de risco de deslizamento de morros, áreas onde outrora foi um lixão ou áreas de várzea que inundam durante as chuvas, todas inicialmente invadidas. Os políticos, covardes e irresponsáveis não têm coragem de remover estas famílias, pelo contrário, após as invasões levam energia elétrica, água, asfaltam as vielas e depois ficam torcendo para que nada aconteça no período das chuvas. Temos dois exemplos recentes em países vizinhos, no Haiti um terremoto de 6,8 na escala Richter matou 300 mil pessoas, já no Chile o terremoto foi de 8,8 graus e morreram pouco mais de 800 pessoas. Não se trata de azar ou sorte, trata-se de mais ou menos corrupção e de políticos responsáveis e corajosos. No caso do Chile, onde a educação, saúde e segurança são as principais preocupações dos governantes, não existem moradores em áreas de risco; enquanto no Haiti apenas na favela de Bel Air, que fica na capital Porto Príncipe, moravam milhares de pessoas, em barracos improvisados e casas sem a menor estrutura. Tudo ruiu.
As nossas casas legislativas, que existem para elaborar leis que protegem e dão segurança à população, não estão cumprindo sua função básica, sua razão de existência, as leis lá aprovadas visam principalmente os ganhos dos próprios legisladores, são leis viciadas e muito frágeis, talvez elaboradas pensando em um crime que pode ser cometido por um familiar ou pelo próprio parlamentar, dão margem a muitos recursos apelativos e não punem como desejamos. Recentemente 1,6 milhão eleitores brasileiros fizeram um abaixo-assinado solicitando uma lei que não permita a candidatura de pessoas que tenham processo julgado ou em andamento na Justiça. Está perdido em alguma gaveta, não será votado. É muita cara de pau.
Para finalizar quero deixar novamente uma pergunta, quantos parlamentares ganhariam na vida privada o que ganham na vida pública, quanto tempo demorariam para “enricar”, quantos presidentes de empresas privadas têm um ganho parecido com o de um deputado? Preste atenção, outubro está aí, ao assistir à propaganda eleitoral repare naquele candidato que lê o que está falando, ele não tem competência para decorar um texto de alguns segundos, não tem o menor comprometimento com o que está lendo, com certeza não se lembrará de nada no final da campanha e nada fará em nosso beneficio, que pagamos suas contas.

Eurípedes Martins Romão é economista e articulista do Comércio do Jahu.



"Aprecie com moderação", - Carlos Ramos


Lembro-me de ter ouvido de um experiente político uma fórmula espirituosa para explicar boa parte das discussões e desencontros na política. Ele me dizia: “os fatos são sempre contados em pelo menos três versões: a minha, a sua e a verdadeira”.
Isso pode explicar em partes o alvoroço em relação à instalação de uma unidade da Esalq/USP em Jaú. Grosso modo, as múltiplas versões alardeadas abordam principalmente dois tópicos: quem conseguiu e o que se conseguiu? O tratamento dado a ambos chega a ser ridículo em alguns casos, seja pelo empenho desmedido de alguns em tentar “carimbar a obra” como se o trabalho se devesse única e exclusivamente de sua vontade e ação, desmerecendo o envolvimento de várias pessoas e instituições, seja pela maneira confusa e ufanista que se trata as reais perspectivas do empreendimento, correndo o risco de falsas expectativas.
Exageros à parte, precisamos reconhecer que foi uma importante conquista que nos próximos anos poderá gerar resultados positivos para a cidade. Quanto aos questionamentos, os fatos são públicos e notórios.
Em junho de 2008 acompanhei os representantes do Grupo Camargo Corrêa e da USP de Bauru numa visita técnica organizada pelo deputado federal José Paulo Tóffano para tratar da possibilidade de extensão do campus nas dependências do então Pólo Empresarial Jauense. Tempos depois se constatou que as negociações foram prejudicadas e inviabilizadas por questões mais políticas que técnicas. Entretanto, essa movimentação pautou as eleições municipais naquele ano e o tema da faculdade apareceu com significativa importância nos programas e discussões, tornando-se, como desejávamos, um ponto de interesse comum pelo qual todos deveriam se engajar.
Em julho de 2009, repetiu-se o trabalho de aproximação entre o Grupo Camargo Corrêa e representantes da USP, agora do campus de Piracicaba. Participei do encontro e manifestei a importância de recebermos a instituição, ressaltando que, do ponto de vista político, situação e oposição caminhariam unidas nesse propósito.
Na ocasião, também destaquei dois aspectos positivos e fundamentais que me motivavam naquele momento: por um lado, o envolvimento de um número maior de entusiastas e militantes da causa, unindo esforços de agentes políticos locais e regionais, de dirigentes da faculdade, de secretários de Estado, de entidades intermunicipais, enfim, de um grupo que demonstrava poder de interferir concretamente no processo; por outro lado, a vontade e o engajamento do prefeito Osvaldo Franceschi e sua equipe no sentido de concretizar o projeto.
Esse trabalho durou meses até presenciarmos na última terça-feira (23/03) a assinatura do governador no decreto que criou a Estação Experimental de Agroenergia da Esalq em Jaú. Neste sentido, o que se garantiu efetivamente é uma unidade de pesquisa que irá desenvolver o trabalho em duas sedes: nas instalações doadas pelo Grupo Camargo Corrêa e na Fazenda Experimental que já pertencia ao Governo do Estado. Na mesma solenidade, a USP assinou convênio com o programa estadual Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo, para oferecer cursos de graduação à distância, começando com o curso de licenciatura em ciências.
Como se percebe, o que de fato se conseguiu até agora foi uma unidade de pesquisa que poderá entrar em funcionamento em breve, tão logo sejam realizadas as obras de adaptação interna e externa na área; além disso, surgiu a possibilidade de um curso de graduação à distância.
Responsavelmente, o que conquistamos foi a presença da USP na cidade, num primeiro momento como uma unidade de pesquisa; evidentemente, isso facilitará o processo para expandir os serviços e acredito que nos próximos anos a unidade seja incrementada com cursos de graduação presenciais e também de pós-graduação, relacionados com a área de agroenergia e bioenergia.
Significa reconhecer, portanto, que demos um enorme passo, mas que ainda resta uma longa caminhada até a concretização de um câmpus universitário como sonhamos um dia ver funcionando em nossa cidade.

Carlos Ramos é professor e vereador em Jaú.
www.carlosramos.org